Paradise Lost
é uma banda
inglesa
de Doom metal
formada em 1988.
Conterrânea de similares como Anathema e My Dying
Bride, ela formou a base do gothic metal e foi uma das bandas
responsáveis pelo surgimento do sub-estilo death/doom metal.
Paradise Lost se formou em Halifax,
na Inglaterra,
em 1988.
Assinaram com a gravadora Peaceville Records logo após a gravação de sua
primeira demo,
lançando seu primeiro álbum, Lost
Paradise, em fevereiro de 1990. Este, apesar da produção minimalista e a música baseada
muito genericamente no death metal, teve boa repercussão, vendendo bem
e sendo bastante elogiado em reviews.
Em março de 1991 lançaram seu segundo
álbum, o Gothic. Esta gravação
é bastante caracterizada pelo nome, não sendo necessário uma descrição
detalhada. Pelo uso de passagens orquestradas, guitarras com afinação grave,
vocais femininos tétricos ao fundo e solos negros, o Paradise Lost atingiu um
som distinto, original.
Em 1992, a banda deixou a Peaceville Records e assinou um
contrato de três anos com a Music For Nations, muito maior. Com Simon Efemey
por novo produtor, entraram em estúdio para gravação de, segundo alguns, suas
melhores 11 faixas. Em junho de 1992, Shades of God
foi lançado. O álbum apresentava ótimos riffs, paradas acústicas e
letras num nível jamais alcançado por suas gravações anteriores. Shades of God lançou-os cada vez mais
para longe do death metal, numa categoria que não havia ainda
maneira de definir.
Após uma turnê de grande sucesso, a banda voltou
diretamente para a Longhome Studios, com a mesma fórmula de Simon Efemey e
desenhos de Dave McKean. O resultado foi o EP As I Die, lançado em Outubro de 1992, o mais aclamado no
single of the Week da MTV
européia, onde alcançou alta rotatividade, superior, inclusive, a um single do Metallica.
O quarto álbum, Icon, novamente com a produção de Simon Efemey, lançado em Junho
de 1993,
foi saudado como uma obra-prima do metal gótico e cimentou sua posição na cena
metal corrente. Este trabalho também resultou no sepultamento definitivo da
formação death metal
da banda.
Outro EP na carreira da banda, Seals the Sense, foi a base dos shows da banda nos festivais do
verão de 1994.
Em meio a estes, a banda crescia a cada show, chegando a se apresentar para
70.000 fãs que gritavam no show Rock in the Ring, em Nürnberg,
Alemanha.
A banda continuou em grandes festivais por toda a Europa e
terminou o verão com o lançamento de um vídeo em longa metragem com a Harmony
Breaks, em Agosto.
No fim de 1994, o baterista Matt Archer saiu da banda
para a entrada de Lee Morris. Sua saída foi justificada como
"perda do interesse pela banda". Apesar da mudança na formação da
banda, o novo baterista
não teve grande impacto na gravação do álbum seguinte, Draconian Times, pois a maior parte das músicas já haviam sido
escritas e inclusive gravadas.
Neste álbum (Draconian
Times, lançado em 1995), a composição das músicas melhorou dramaticamente. O
álbum é cheio de melodias, ritmos pesados, bateria sólida, letras inspiradas e
vocais impecáveis. Desde a primeira música, Enchantment, a banda cria um clima
e provoca a imaginação.
Para apoiar o lançamento deste álbum, o Paradise
Lost embarcou numa turnê a nível mundial, chegando à marca de um milhão de
cópias vendidas, nunca antes atingida por uma banda do estilo.
O álbum seguinte, One Second (1997), causou certo alvoroço entre os fãs pela utilização de
bateria eletrônica, ritmos inspirados no synthpop
dos anos 80
e menos guitarra.
Mas a banda cuidou para que as belas melodias contidas neste trabalho e as
músicas atraíssem e mantivessem os antigos fãs e, assim, conquistassem alguns
novos.
O Paradise Lost parecia ter chegado ao seu auge e
em 1999
apareceu com um álbum que supreendeu os fans mais tradicionais. A influência do
som gótico/synthpop dos anos 80 aumentou consideralvelmente, sendo o disco muito
semelhante ao som da banda Depeche Mode. Clima atmosférico e a
praticamente ausência de guitarras predominam no disco, o que causou estranheza
de boa parte dos fans, acusando-os de selling-out.
No Ano de 2001 é lançado o Album
"Believe in Nothing" - um álbum que passou meio despercebido na midia
e também pelos fãs, pois depois do controverso "Host" , a banda tinha
perdido parte de seus fãs e fama, o álbum em si é uma tentativa de voltar a
sonoridade do passado , como mais peso e guitarras nas músicas, mas a mixagem
acabou não agradando a banda pela perda de peso no resultado final , nessa
turnê a banda chegou a tocar no festival wacken open air, sem muito alarde por
parte da mídia, inclusive alguns membros da banda ignoram esse álbum hoje em
dia. sendo ele um capítulo "obscuro" na vitoriosa carreira da banda.
A banda chega ao ano de 2002 com o álbum
"Symbol of Life" que é muito bem recebido pela critica especializada,
com um slogan "o verdadeiro successor de Draconian Times", a banda
retorna com certo peso em suas composições, como na faixa "self-obssessed",
desse álbum também nascem clássicos com: "erased" e "no
celebration" e o Single "erased", mas também tivemos uma má
noticia ao final da turnê.. o baterista "Lee Morris" integrante desde
os tempos de "Draconian Times" resolve sair da banda, deixando seu
posto vago para a entrada de Jeff Singer ( ex blaze).
Discografia
Demos
EPs
Álbuns de estúdio
- 1990 - Lost Paradise
- 1991 - Gothic
- 1992 - Shades of God
- 1993 - Icon
- 1995 - Draconian Times
- 1997 - One Second
- 1999 - Host
- 2001 - Believe in Nothing
- 2002 - Symbol of Life
- 2005 - Paradise Lost
- 2007 - In Requiem
- 2009 - Faith Divides Us - Death Unites Us
- 2012 - Tragic Idol
Albuns ao vivo e coletaneas
FONTE.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradise_Lost_%28banda%29
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