Queen
é uma banda
de rock
britânica, formada em Londres, em 1971, originalmente composta por Freddie
Mercury (vocal principal, piano), Brian May
(guitarra,
vocal), John Deacon
(baixo)
e Roger Taylor (bateria, vocal). Brian e Roger
ocasionalmente cantavam algumas músicas.
A banda já vendeu mais de 300 milhões de cópias
de seus álbuns no mundo inteiro e foi uma das mais populares bandas britânicas
da décadas de 70 e 80, apresentando-se com magníficas produções em seus
concertos e nos videoclipes de suas músicas. Mesmo nunca tendo sido levada a
sério pelos críticos da sua época, que consideravam a sua música
"comercial", a banda tornou-se uma das mais famosas entre o público,
graças à sua mistura única entre as complexas e elaboradas apresentações ao
vivo e o dinamismo e carisma da sua estrela maior, o vocalista Freddie
Mercury.
Em 24 de novembro de 1991, o vocalista da banda,
Freddie Mercury, faleceu em sua mansão em Londres, vítima de uma broncopneumonia,
decorrência da AIDS.
Freddie tinha 45 anos de idade.
Em 1997, o baixista John Deacon retirou-se do
cenário musical.
Em 2005, Brian e Roger iniciaram uma colaboração
com o vocalista Paul Rodgers (ex-Free,
ex-Bad Company), sob o nome de Queen+Paul Rodgers, que acabou em maio de 2009,
tendo gravado apenas um álbum de estúdio, lançado em 2008.
O início da banda remonta a 1967, quando Brian May,
Tim Staffell
e Roger Taylor formaram o trio Smile,
no Imperial College em Londres,
capital da Inglaterra,
onde todos estudavam. Após a saída do baixista e vocalista do
grupo, Tim Staffell,
em 1970, May e Taylor foram apresentados por Staffell a Farrokh/Freddie
Bulsara, em abril do mesmo ano, o qual viria a ser o vocalista da nova banda
com o nome artístico Freddie Mercury, batizando a banda com o nome Queen. Em
1971, John Deacon
completou a formação do Queen como baixista.
1968-1971
Brian May e Tim Staffell,
amigos de escola, decidem formar uma banda e colocam um anúncio no Imperial
College à procura de um baterista ao estilo Ginger Baker
(baterista da banda inglesa Cream). Roger Taylor responde ao anúncio e junto com Tim
(vocais, baixo) e Brian (guitarra, vocais), formam o grupo Smile,
que chegou a abrir shows para o então jovem guitarrista americano Jimi Hendrix.
Freddie era colega de quarto de Tim, e seguia assiduamente aos concertos do
grupo. A essa altura, Freddie era vocalista de outras bandas, como os Wreckage e
mais tarde o Ibex.
Para além disso, não tinha qualquer problema em partilhar as suas ideias acerca
da direcção musical que os Smile deveriam tomar.
Em 1970, Tim decidiu então pôr fim à sua carreira
nos Smile, e juntou-se a uma banda chamada Humpty Bong. Freddie substituiu-o, e
mudou o nome da banda para Queen, que não agradava de começo os outros integrantes.O
símbolo muito elaborado da banda, foi desenhado por Feddie Mercury, que tinha
um curso em artes e que tocava piano. Então o grupo começa a procurar por um
baixista profissional. O primeiro seria Mike Grose, que ficou no Smile de abril
à agosto de 1970. Só no ano seguinte, em 1971, que o grupo
encontrou seu baixista definitivo, um jovem de Leicester
formado em electrônica, chamado John Deacon.
Com a formação definida, o quarteto estava
definitivamente em marcha, possuidores de uma imagem inovadora, desfazendo
regras musicais anteriores, compondo temas de absoluta originalidade, com nada,
ou bem pouco a ver com o resto do rock daqueles tempos.
Anos 1970
O primeiro álbum da banda, intitulado Queen,
foi lançado como uma revolução no Reino Unido, mas não teve o sucesso esperado.
Este álbum caracterizou-se por um som pesado, misturando a banda à onda heavy metal
que já existia na Inglaterra do início da década de 1970. Deste álbum,
destaca-se a faixa "Keep Yourself Alive", canção
que conseguiu alcançar o Top 40 do Reino Unido.
O segundo álbum, Queen II,
já apresentava um som mais melódico, mostrando já a influência que Freddie
viria a ter nas composições da banda. Aqui destaca-se a composição "Seven
Seas of Rhye", primeira canção da banda a alcançar o Top 10 do Reino Unido.
A partir do terceiro álbum, Sheer Heart Attack, a banda viria a ter os seus
álbuns gravado em Trident Studios e distribuídos pela EMI,
ocasionando assim uma reviravolta na trajetória da banda. Lançado em 1974, o álbum foi o
primeiro da banda a estar entre os 10 mais vendidos da Inglaterra,
e tornou o Queen conhecido dos dois lados do Atlântico.
A turnê nos Estados Unidos foi um sucesso, abrindo caminho
para que a banda pudesse concretizar a sua obra-prima.
Em 1975, o Queen lançou o disco A Night at the Opera, também conhecido
entre os fãs como o "White Album" da banda, numa alusão ao disco de
mesma importância dos Beatles. Este disco, primeiro da banda a conseguir disco de
platina, primeiro a vender mais de um milhão de cópias, primeiro a atingir o
topo das paradas do Reino Unido e Estados
Unidos, definiu um novo tipo de Rock: o rock arte, realizado como
uma grande produção, para ser apreciado por todos os ouvidos. Usando uma
técnica de retorno da voz, esse disco criou o som que se tornou marca
registrada do Queen e o lançou para a fama. Suas canções refletem o espírito da
banda: rock pesado com "I'm In Love With My Car"; baladas românticas com
"Love Of My Life" (que foi apresentada por Mercury no álbum
"Live Killers", de 1979, da seguinte forma: "The things that we
have to do for money." "As coisas que a gente tem que fazer por
dinheiro.", e foi cantada por toda a multidão que presenciou a esse show
maravilhoso) e "You're My Best Friend"; experimentalismo com
"The Prophet's Song", e uma canção impossível de se classificar, como
"Bohemian Rhapsody". Esta Opera Rock, quando
lançada em 1975,
recebeu críticas por não ter apelo comercial e ser muito longa. No entanto, a
gravadora bancou a aposta, e o resultado foi estrondoso: primeiro lugar das
paradas durante nove semanas consecutivas, os quatro álbuns do Queen entre os
vinte mais vendidos, um video-clip que ficou conhecido mundialmente pela sua
produção e a sua qualidade, iniciando a era do Video-clip e considerada por
muitos o maior clássico da história do Rock n' Roll. Após esse álbum, a banda
consolidou-se efetivamente como uma das grandes bandas de Rock, firmando
terreno para mais e mais sucessos. Aqui, os seus membros (principalmente
Mercury) já apresentavam suas excentricidades que ficariam mundialmente conhecidas.
Curiosamente, quando o álbum foi lançado em K7, a complexidade da
canção Bohemian Rhapsody era tanta que neste ponto a fita ficava transparente;
além disso, esta canção sempre que era tocada ao vivo em um dos concertos do
Queen era como parte de um medley ou era colocada uma gravação nas partes mais
complexas.
Em 1976, o álbum seguinte, "A Day at the Races" (ambos
uma ironia, por se tratarem de títulos de filmes dos Irmãos Marx),
foi mais dirigido pela guitarra de Brian May
e pela bateria de Roger Taylor, tendo, portanto, canções
mais pesadas, tais como "Tie Your Mother Down" e "White
Man". No entanto, aqui encontramos outra obra-prima vocalística de Freddie
Mercury: "Somebody to Love", uma canção recheada de
exageros vocais e complexas passagens vocais, que tornou-se êxito imediato e
que foi executada excepcionalmente em 1982, no show "Queen On Fire",
mais conhecido como Live at The Bowl.
Em 1977, "News of The
World" trouxe os grandes hits dos estádios da banda, "We Will Rock
You" e "We Are The
Champions", além da belíssima "Spread Your
Wings", composta pelo baixista John Deacon. O Queen serviu-se muito dos grandes estádios,
fazendo shows marcantes (sobretudo se considerarmos que o som era feito
exclusivamente pelos quatro integrantes, salvo ajudas do tecladita Spike Edney
nos últimos shows, em 1986), que criavam uma relação única com o público, sendo
reconhecidos até mesmo pela crítica (alguns consideram os shows feitos pelo
Queen em Wembley em 1986 como os melhores shows de rock de todos os tempos, sem
falar no estrondoso público de 250 mil pessoas na primeira edição do Rock in Rio).
"Jazz", o álbum seguinte, de 1978, foi mal-recebido
pela crítica, sob a alegação que o álbum pouco tem a ver com Jazz, apesar do
instrumental acústico refinadíssimo e a alma nervosa e suave das canções - o
que parece ser o motivo do nome, não suas semelhanças formais imediatas com o
jazz (como acontecia por exemplo com os álbuns de Led Zeppelin,
em que se pode dizer que este tom é muito mais evidente). "Jazz"
também decepcionou a banda com relação à aceitação do público. Apesar disso,
obteve alguns sucessos, como "Fat Bottomed Girls" e "Bicycle
Race" (esta última, no Estádio de Wimbledon, teve como produção uma volta
completa no estádio de dezenas de mulheres nuas em bicicletas, o que causou um
certo choque na opinião pública).
Em 1979 lançam "Live Killers", um álbum duplo gravado
ao vivo na sua turné mundial entre Janeiro e Abril. Brian May
aparece espetacularmente em "Brighton Rock" chegando a ser mencionado
por Eric Clapton
como um dos melhores guitarristas no cenário do rock mundial.
Anos 1980
O ano de 1980 marcou uma mudança no som da banda, até então sempre
ressaltada nas capas dos seus discos com a frase "No Syntethizers!".
Após o lançamento do álbum ao vivo "Live Killers", em 1979, os Queen lançaram o
álbum "The Game", combinação entre o glam rock
dos anos 1970 e a plasticidade da década seguinte, o qual demonstrava a
intenção da banda em inserir na sua música a eletrônica. Este álbum foi um sucesso
principalmente nos Estados Unidos, onde a canção "Another One Bites The Dust", com sua
belíssima linha de baixo (inspirada na canção "Good
Times" da banda Chic),[4]
alcançou o topo das paradas de rock, soul
e disco.
Além dessa canção, o rockabilly "Crazy Little Thing Called Love" tornou-se outro
sucesso da banda.
Então, a banda lançou a trilha sonora do filme
"Flash Gordon",
em 1980.
Este disco, pela primeira vez, representou um grande fiasco da banda, não
agradando tanto a crítica quanto os fãs.
Com sua popularidade reduzida na Europa, fortemente
impactada pela onda Punk
que surgia no Reino Unido, o Queen passou a buscar novos
mercados para seu som, iniciando visitas a países fora do eixo Estados
Unidos-Europa-Japão.
Pela primeira vez uma grande banda realizava turnês na América do
Sul e África. Na sua primeira passagem pelo Brasil, em 1981, nos doze meses que
antecederam o show as rádios de São Paulo
só tocavam as canções do Queen.
O disco "Hot Space",
lançado em 1982,
trazia um som muito diferente, substituindo o heavy metal
e o hard rock,
por um estilo mais disco/funk, e música eletrônica; foi recebido com alguma
desconfiança pelos fãs, que já não viam ali a mesma criativa e inovadora banda.
No entanto, a sua turnê foi um grande sucesso, mostrando que mesmo com um álbum
pouco conceituado as suas exibições continuavam a atrair mais público. Neste
álbum, temos a primeira participação do Queen com outro cantor, David Bowie,
na faixa "Under Pressure".
Essa época antecipava a carreira solo de Freddie
divorciada do rock, virando-se para a pop
e eletrônica. Já eram conhecidas as brigas e
discussões dos integrantes da banda, com constantes idas e vindas, ameaças de
saída, entre outros problemas, no entanto a banda sempre se manteria junta.
Essa década foi marcada pelos trabalhos solo dos integrantes do grupo, marcando
assim uma maior distância entre os álbuns. Ficou conhecida na imprensa inglesa
a briga que os integrantes promoveram entre as gravações do disco "The
Works".
Após lançar "The Works", em 1984, o Queen teve no ano
seguinte a sua redenção. Convidados para participar do Rock in Rio,
verdadeira cidade do Rock construída no Rio de Janeiro, a banda roubou a cena dos
espetáculos, tanto pelas excentricidades de seus integrantes quanto pela beleza
de suas apresentações ao vivo, realizados para mais de 250 mil pessoas com a
tranquilidade de um espetáculo caseiro.
Em 13 de Julho
de 1985,
o Queen mostrou a todo o mundo sua condição de Estrela do Rock, ao atrair todas
as atenções para o show beneficente Live Aid,
em prol das vítimas da fome na África.
Essa apresentação do Queen no Live Aid é para muitos críticos o maior show de
rock de todos os tempos.
Em 1986 a banda lança o disco "A Kind of
Magic", contendo a trilha sonora do filme
"Highlander". Este disco trouxe o Queen de volta às paradas de
sucesso, com canções bem mais produzidas como "Who Wants To Live
Forever", "Friends Will be Friends", "A Kind of Magic"
e "One Vision".
No mesmo ano a banda inicia a Magic Tour, a turnê
que gerou mais lucros para o Queen, com estádios lotados, e vários registros em
vídeo e audio. A turnê foi feita apenas em países europeus.
Em 8 de Julho de 1986 o grupo deu um
concerto no Slane Castle em Dublin, tendo
como banda de abertura um grupo jovem os The Hits.
Em 9 de Agosto
de 1986
o Queen se apresentou pela última vez em público. Eles não conseguiram o
Wembley novamente pois o estádio já estava reservado, então Roy Thomas Baker
(empresário do Queen e ex-produtor da banda) consegue agendar um show no
Knebworth Park, que teve todos os ingressos vendidos em duas horas; mais de 140
mil fãs se espremeram no parque para vislumbrar o Queen ao vivo pela última
vez. Especula-se que o grupo já sabia de antemão que tratava-se de uma
despedida dos palcos.
Em 1987 o Queen sai de férias e Freddie Mercury lança seu segundo
álbum solo "The Great Pretender".
Mais tarde Freddie descobre um caroço em seu ombro, e vai consultar seu médico,
que ao fazer a biopsia do caroço descobre que Freddie Mercury é soropositivo.
Freddie Mercury então conta a Jim Hutton, na época seu companheiro, e mais
tarde a Roger Taylor.
No entanto, esta ideia é controversa, pois várias pessoas confirmam diversas
possibilidades de como Mercury descobriu que tinha AIDS, tal como quem foi o
primeiro amigo a saber. Em documentário de sua vida, há histórias de que
Freddie já teria contraído a doença antes do Rock in Rio
e, inclusive, tinha feito o show com a notícia fatal em conhecimento, mas que
parece ser pouco plausível já que mesmo seus assistentes mais próximos não
confirmam esta versão. Há quem acredite que o primeiro a perceber a doença
depois do cantor e o médico foi John Deacon,
que, durante uma das festas de aniversário de Freddie Mercury, havia notado
algumas manchas em suas costas, quando o cantor encontrava-se dentro da
piscina. Interrogado pelo baixista, Freddie resolveu admitir que era soropositivo e,
logo após, teria contado aos demais integrantes da banda.
Em 1988 Freddie Mercury faz seu terceiro álbum solo com a
participação da soprana Montserrat Caballé (a cantora preferida de
Freddie Mercury). A música título do álbum mais tarde virou o hino das Olimpíadas de
Barcelona '92. No mesmo ano, Roger Taylor monta uma banda paralela
chamada "The Cross" e Brian May segue carreira solo em trabalhos
paralelos.
Em 1989 o Queen retorna à ativa e lança o disco "The Miracle",
o primeiro a ser lançado em LP e CD simultaneamente, que ficou conhecido pela
complexidade de sua capa, então um desafio para os níveis de computação gráfica
da época. O disco trazia grandes sucessos como: "The Miracle", "I
Want It All", "Scandal", "Breakthru" e "The
Invisible Man". O álbum
obteve um grande sucesso, e mais do que nunca esse álbum foi o símbolo de que o
Queen estava mais unido do que nunca. No final de 1989 o grupo foi eleito a
melhor e mais influente banda de Rock dos anos 80.
Anos 1990
Em 1991, começaram a surgir rumores mais fortes de que o cantor Freddie
Mercury estava com AIDS. O próprio cantor
negou, e decidiu gravar um álbum livre de conflitos e diferenças. Este álbum
foi Innuendo,
lançado em fevereiro de 1991. Embora sua saúde começasse a se deteriorar,
Mercury esforçou-se para finalizar suas contribuições. O álbum fez grande
sucesso, por lembrar um pouco os Queen dos anos 70. Destacam-se
as canções "The Show Must Go
On", "These Are The
Days Of Our Lives", "Innuendo"
e "I'm Going Slightly Mad".
Duas
semanas após o lançamento do álbum, os integrantes da banda já estavam gravando
novas músicas. Freddie queria deixar o máximo de material possível para que
esse pudesse ser completado pelos demais integrantes da banda.
Em junho de 1991, o Queen gravou o videoclipe da
música "These Are The Days Of Our
Lives", onde se pode ver um Freddie Mercury muito magro, abatido e
com uma voz mais fraca. Monta-se, então, uma vigília em frente à sua casa no
Garden Lodge, em Londres, com repórteres e fãs.
Em 23 de
novembro de 1991,
em uma declaração gravada em seu leito de morte, Mercury finalmente divulgou
que tinha a síndrome da AIDS. Doze horas depois do
anúncio, no dia 24 de novembro, Mercury faleceu vítima de uma broncopneumonia,
aos 45 anos de idade. Seu funeral foi privado, e feito de acordo com os
princípios religiosos zoroástricos de sua família. Freddie foi cremado e suas cinzas
estão no Garden Lodge.
Em 20 de abril
de 1992,
os fãs dividiram a tristeza pela perda de Freddie no "The Freddie Mercury Tribute Concert",
um show-tributo que reuniu várias bandas e artistas famosos, realizado no estádio de Wembley (Londres).
Músicos como George Michael, Annie Lennox,
David Bowie,
Elton John,
Liza Minnelli,
Robert Plant,
Roger Daltrey,
Tony Iommi
e bandas como Def Leppard, Extreme,
Guns N' Roses
e Metallica,
juntamente com os integrantes remanescentes do Queen, (Brian May,
Roger Taylor e John Deacon)
tocaram os maiores sucessos da banda.
Os Queen na verdade nunca se separaram, embora o
último álbum de estúdio da formação original tenha sido lançado em 1995, ironicamente
intitulado Made In Heaven
("Feito No Paraíso"). Lançado quatro anos depois da morte de Freddie,
foi feito a partir das últimas sessões gravadas pelo cantor em 1991, além de material
descartado de álbuns anteriores.
Em 1997, John Deacon, depois de gravar o vídeo clipe "No One
But You" (música em homenagem a Freddie Mercury) junto com os Queen,
decide se retirar do mundo da música para se dedicar a sua família.
Anos 2000
Em 2005 os membros remanescentes do Queen (Brian May e Roger
Taylor) juntam-se a Paul Rodgers (ex-integrante do grupo Free
e do Bad Company) e fazem uma extensa turnê pela
Europa, que gerou um álbum e DVD chamado "Return of the Champions".
Em 2007 o Queen lança o compacto single "Say It's Not
True" que foi lançado também para download na Internet. A música, composta
por Roger Taylor, fala sobre a AIDS.
Em 2008 o Queen+Paul Rodgers lançam o 1°. álbum inédito desde o Made in
Heaven, chamado "The Cosmos
Rocks".
Em 2009 o Queen+Paul Rodgers se separa, a mais provavel causa é
que Paul Rodgers voltaria a tocar para a sua ex-banda Bad Company.
Em 2009 é lançado o álbum de compilações "Absolute
Greatest".
Em 2011 a banda se apresentou no EMA com Adam Lambert
como vocalista.
Em 2012 a banda se apresenta na Cerimônia de
Encerramento dos jogos Olímpicos de Londres,
com Jessie J
como vocalista.
Queen
ao vivo
As apresentações ao vivo dos Queen eram
consideradas inovadoras, empregando grande quantidade de luzes, pirotecnias e
outros efeitos especiais que transformavam o espetáculo em um evento teatral.
Mercury emergia-se na adulação do público e personificava sua empolgação, uma
característica a qual muitos, inclusive Kurt Cobain
e Axl Rose,
demonstravam profunda admiração.Predefinição:Carece-de-fontes
Os Queen começaram a compor canções com o propósito
específico de envolver a platéia, como "We Will Rock You" e "We Are The Champions" e outras, como
"Radio Ga Ga", que incluíam palmas como meio rítmico. Isso resultou
num momento marcante no Live Aid quando cada pessoa da multidão de quase cem mil
pessoas no estádio Wembley batia palmas por sobre suas cabeças em uníssono
durante "Radio Ga Ga".
Os Queen embarcaram em muitas turnês bem-sucedidas
(incluindo a histórica apresentação no Live Aid)
feitos no Estádio Wembley na Inglaterra e na "Cidade do Rock", local montado
especialmente para o festival Rock in Rio no Brasil,e a
última turnê do grupo, divulgando o álbum "A Kind of Magic".
No entanto, devemos caracterizar os concertos por
fases distintas. Na década de 1970, em particular as excursões para promover os
álbuns "Queen II" (1974), "Sheer Heart Attack" (1974) e
"A Night at the Opera" (1975), o grupo tocava várias canções em
formato medley, versões curtas de hits, para ganhar fôlego com canções mais
difíceis de serem executadas ao vivo. Como a maioria das canções destes discos
possuíam longa duração, a estratégia funcionava, mas para quem conhece mais
profundamente o trabalho da banda, o resultado não era tão bom. Canções de boa
parte destes discos (ricos, experimentais e inovadores) não foram mais tocadas
a partir da década de 1980, quando sintetizadores
tomaram parte do som dos Queen. Para muitos críticos, o Queen conseguia superar
seus discos tocando ao vivo, o que é raro num show, mesmo sendo fiel aos
arranjos de estúdio. Outros temas, de fato, não atingiam uma qualidade
comparável no disco, como a melódica "Life Is Real" (do álbum
"Hot Space", de 1982), homenagem a John Lennon,
e "The March Of The Black Queen" (do álbum "Queen II").
Na década de 1980 os hits mais conhecidos eram
explorados em todas as turnês, com versões mais rápidas, ora adicionando ou
retirando arranjos. Muitos destes shows estão disponíveis no You Tube.
Com Paul Rodgers, o Queen voltou à estrada em 2005,
com o lançamento de um DVD e CD batizado "Return of the Champions".
Em 26 de novembro de 2008 o Queen voltou a tocar no
Brasil depois de vinte e três anos. Agora para divulgar o disco "The Cosmos
Rocks" (2008) tornando-se oficialmente o mais recente depois de "Made
in Heaven" (1995). Agora como trio (May, Taylor e Paul Rodgers) fizeram
dois concertos bem-sucedidos no Rio de Janeiro e em São Paulo. O disco também
foi lançado em vinil.
Em 6 de Novembro de 2011 a banda se apresentou no
EMA, tendo Adam Lambert como vocalista.
Discografia
Álbuns de estúdio
|
Álbuns
ao vivo
- Live Killers (1979)
- Live Magic (1986)
- At The Beeb (1989)
- Live At Wembley '86 (1992)
- Queen on Fire - Live at the Bowl (2004)
- Queen Rock Montreal (2007)
FONTE.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Queen