Bob Dylan (nome
artístico de Robert Allen Zimmerman; Duluth, 24 de maio
de 1941),
é um cantor
e compositor
norte-americano.
Nascido no estado de Minnesota,
neto de imigrantes judeus
russos,
aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda
adolescente, aprendeu piano
e guitarra
sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little
Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Minnesota em 1959, voltou-se para a folk music,
impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie,
a quem foi visitar em Nova York em 1961.
Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela revista Rolling Stone,
como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles,
e uma de suas principais canções, "Like a Rolling Stone", foi escolhida
como a melhor de todos os tempos. Influenciou diretamente grandes nomes do rock
americano e britânico dos anos de 1960 e 1970.
1941-1960
Robert Allen Zimmerman (nome hebraico:
Zushe ben Avraham) nasceu no hospital St. Mary de Duluth, em Minnesota,
no dia 24 de maio
de 1941
e cresceu em Hibbing,
Minnesota,
no Mesabi Iron Range a oeste do Lago Superior.
Os estudos realizados por vários de seus biógrafos mostraram que seus avós
paternos, Zigman e Anna Zimmerman, emigraram de Odessa (atual Ucrânia)
para os Estados Unidos por causa de um pogrom
antissemita ocorrido em 1905. Seus avós maternos, Benjamin e Lybba Edelstein,
eram judeus
lituanos
que chegaram à América em 1902.[3]
Em sua autobiografia, Crônicas, Vol. 1,
Dylan escreveu que o apelido de sua avó materna era Kyrgyz
e que sua família era procedente de Istambul.
Seus pais, Abram Zimmerman e Beatrice
"Beatty" Stone, faziam parte de uma pequena mas muito unida
comunidade judaica. Robert Zimmerman viveu em Duluth até seus
seis anos, quando seu pai contraiu poliomielite
e sua familia voltou à cidade natal de sua mãe, Hibbing,
Minnesota,
onde passou o resto de sua infância. Robert passou boa parte de sua juventude
escutando rádio: em um primeiro momento, escutando emissoras de Shreveport,
em Louisiana,
que transmitiam blues
e country,
e posteriormente, rock and roll. Durante sua estadia na escola,
formou várias bandas, como The Shadow Blasters, de curta duração, e The
Golden Chords, com a qual chegaria a tocar no programa de busca de talentos
Rock and Roll Is Here to Stay. No anuário escolar de 1959, Robert
Zimmerman assinalou sua principal ambição "unir-se a Little
Richard". No mesmo ano, usando o pseudônimo de Elston Gunn,
tocou em duas apresentações com Bobby Vee, acompanhando ao piano e
improvisando com palmas.
Em setembro de 1959, Zimmerman se mudou para Minneapolis,
para estudar na universidade de Minnesota. Durante a
época, seu interesse inicial no rock and roll
deu lugar a uma aproximação ao folk. Em 1985, Dylan explicou sua atração pelo folk: "A
coisa sobre o rock'n'roll é que para mim de qualquer jeito ele não era
suficiente... Havia bons bordões e ritmo pulsante... mas as canções não eram
sérias ou não refletiam a vida de um modo realista. Eu sabia que quando eu
entrei na música folk, era um tipo de coisa mais sério. As canções eram
enchidas com mais desespero, mais tristeza, mais triunfo, mais fé no
sobrenatural, sentimentos mais profundos". Logo começou a tocar no 10
O'Clock Scholar, uma cafeteria a poucas quadras do campus universitário, e
se viu envolvido no circuito folk de Dinkytown.
Durante seus dias en Dinkytown, Zimmerman passou a se chamar de
"Bob Dylan". Em uma entrevista concedida em 2004, Dylan disse:
"Você nasce, sabe, com nomes errados, pais errados. Digo, isso acontece.
Você se chama do que quiser se chamar. Este é o país da liberdade".. Em
sua autobiografia, Crónicas, Vol. 1, Dylan escreveu sobre a mudança de
nome:
"Eu havia visto alguns
poemas de Dylan Thomas. A pronúncia de Dylann e Allyn era parecida. Robert
Dylan. A letra D tinha mais força. Entretanto, o nome Roberto Dylan não era tão
atraente como Roberto Allyn. As pessoas sempre haviam me chamado de Robert ou
Bobby, mas Bobby Dylan me parecia vulgar, e além disso já haviam Bobby Darin,
Bobby Vee, Bobby Rydell, Bobby Neely e muitos outros Bobbies. A primeira vez
que me perguntaram meu nome em Saint Paul, instintiva e automaticamente
soltei: 'Bob Dylan'".
1960-1963: Mudança para Nova
Iorque e contrato de gravação
Dylan abandonou a universidade após seu primeiro
ano. Em janeiro de 1961, mudou-se para Nova Iorque
com a esperança de ver seu ídolo musical, Woody Guthrie,
que estava gravemente doente, com um estado avançado do mal de Hutington no hospital psiquiátrico
de Greystone Park. Guthrie foi uma das maiores influências nas primeiras
apresentações de Dylan. Sobre Guthrie, Dylan chegou a dizer: "Você pode
escutar suas canções e aprender a viver". Também escreveu, posteriormente:
"As canções em si têm o infinito alcance de humanidade nelas... [Ele] era
a verdadeira voz do espírito americano. Eu disse a mim que seria o maior
discípulo de Guthrie". À medida que o visitava no hospital, Dylan ficou
amigo do assistente de Guthrie, Ramblin' Jack Elliott. Muito do repertório
de Guthrie era na verdade canalizado através de Elliott, a quem Dylan prestou
tributo em Crônicas (2004).
A partir de fevereiro de 1961, Dylan tocou em
vários clubes do bairro de Greenwich
Village. Em setembro, ele começou a ganhar certa reputação graças a
uma resenha de Robert Shelton no The New York Times durante uma apresentação
no Gerde's Folk City. No mesmo mês, Dylan tocou a harmônica para Carolyn Hester durante a
gravação de seu terceiro álbum, o que levou seus talentos para a atenção do
produtor John H. Hammond. Hammond
contratou Dylan para a Columbia Records em outubro.
As interpretações incluídas em seu primeiro
trabalho para a Columbia, intitulado Bob Dylan e lançado em 1962, consistiam em
material de música folk,
blues
e gospel
combinado com duas composições próprias, "Song to Woody"
e "Talkin' New York". O álbum
teve pouco êxito comercial, vendendo cinco mil cópias em seu primeiro ano, o
suficiente para uma rescisão de contrato. Dentro da Columbia, Dylan começou a
ser tachado como a "tolice de Hammond" e sugeriram findar seu
contrato. Apesar disso, Hammond defendeu vigorosamente Dylan, e ao mesmo tempo
encontrou um bom defensor em Johnny Cash, que havia assinado pela Columbia
meses antes. Durante seu trabalho para a Columbia, Dylan também gravou várias
canções sob o pseudônimo de Blind Boy Grunt para a revista de música
folk Broadside Magazine, uma revista e gravadora de música folk. Dylan
usou o pseudônimo Bob Landy para gravar como tocador de piano no álbum de
antologia de 1964, The Blues Project, lançado pela Elektra
Records. Sob o pseudônimo de Tedham Porterhouse, Dylan contribuiu
com a harmônica para o álbum de 1964 de Ramblin' Jack Elliott, Jack Elliott.
Em agosto de 1962, Dylan deu dois importantes
passos em sua carreira musical ao modificar seu nome legalmente para Robert
Dylan na Corte Suprema de Nova Iorque e ao firmar um contrato de representação
com Albert Grossman. Grossman
foi o empresário de Dylan até 1970 e se caracterizou por sua personalidade
algumas vezes confrontativa e pela extrema proteção que mostrava para seu
principal cliente. Dylan descreveria posteriormente Grossman como "uma
espécie de Coronel Tom Parker... você podia cheirá-lo
vindo". As tensões entre Grossman e John Hammond
obrigaram o segundo a abandonar as sessões de gravação do segundo trabalho
discográfico de Dylan, sendo substituído pelo jovem produtor Tom Wilson.
De dezembro de 1962 a janeiro de 1963, Dylan fez
sua primeira viagem ao Reino Unido. Ele foi convidado pelo diretor de televisão
Philip Saville para
aparecer em um drama The Madhouse
on Castle Street, o qual Saville estava dirigindo a emissora BBC. No fim da
apresentação, Dylan tocou "Blowin' in the Wind", uma das primeiras
exibições da canção para um público maior. Enquanto em Londres,
Dylan tocou em alguns clubes folk da cidade, como Les Cousins, The
Pinder of Wakefield, e Bunjies. Ele também aprendeu novas canções de
alguns intérpretes britânicos, como Martin Carthy.
Próximo da época de seu segundo álbum, The Freewheelin' Bob Dylan, lançado em
maio de 1963, ele começou a fazer seu nome como cantor e compositor. Muitas das
canções incluídas no álbum foram classificadas como canções de protesto, inspiradas parcialmente em
Woody Guthrie
e influenciadas pela paixão de Pete Seeger
por canções tradicionais. "Oxford Town", por exemplo, é um conto
irônico sobre a arriscada matrícula de James
Meredith como o primeiro negro na universidade do Mississippi.
Seu mais famosa canção à época, "Blowin' in the Wind", deriva parcialmente
sua melodia da canção tradicional "No More Auction Block", apesar de
sua letra questionar o status quo social e político da época. A canção
teve muitas versões e tornou-se um sucesso internacional com Peter, Paul and Mary, criando um
precedente para muitos outros artistas que se alçariam com sucessos através de
composições de Dylan. Por sua parte, a canção "A Hard Rain's a-Gonna Fall"
se baseia nos acordes da balada folk "Lord Randall". Com suas
referências ao apocalipse nuclear, a canção ganhou ressonância durante o
desenrolar da crise dos mísseis de Cuba, poucas semanas
depois de Dylan começar a tocá-la. Como "Blowin' in the Wind",
"A Hard Rain's a-Gonna Fall" marcou uma importante direção na
composição de novas canções, mesclando o uso do fluxo de consciência e a lírica imagista
com as formas tradicionais do folk.
Enquanto as primeiras canções de Dylan
solidificaram sua reputação inicial, The Freewheelin' Bob Dylan também
incluía canções de amor mescladas com uma lírica irônica e blues falado
surreal. O humor se converteu em um dos pilares da personalidade de Dylan, e a
variedade de material impressionou muitos ouvintes, incluindo os Beatles.
George
Harrison comentou: "Só colocávamos e nos viajava. O conteúdo
das letras de suas canções e só a atitude - era incrivelmente original e
maravilhoso".
A voz áspera de Dylan era perturbadora para alguns
ouvintes iniciais, ao mesmo tempo que uma atração para outros. Descrevendo o
impacto que Dylan havia ocasionado em seu marido e nela mesma, Joyce Carol
Oates escreveu: "Quando escutei pela primeira vez essa voz
crua, muito jovem e parecendo não treinada, francamente nasal, como se a lixa
pudesse dalar, o efeito foi dramático e eletrificante". Muitas de suas
primeiras canções famosas alcançaram o público em geral através de versões
imediatamente mais palatáveis de outros intérpretes, como Joan Baez,
que se converteu na protetora de Dylan assim como sua posterior amante. Baez
foi determinante na hora de levar Dylan à popularidade nacional e internacional
com numerosas versões de suas canções e ao convidá-lo frequentemente ao palco
em suas apresentações.
Alguns outros que gravaram e tiveram sucessos com
canções de Dylan no início e metade da década de 1960 foram The Byrds,
Sonny &
Cher, The Hollies, Peter, Paul and Mary, The
Association, Manfred Mann e The Turtles.
A maioria tentou dar uma batida pop e ritmo às canções, enquanto Dylan e Baez
os tocavam na maior parte como peças folk esparsas. As versões cover
tornaram-se tão ubíquas que a CBS começou a promovê-lo com a frase"Nobody Sings Dylan
Like Dylan."
Transição
Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos,
afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções
mais pessoais, introspectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo.
As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo,
guerra fria,
guerra do Vietname, injustiça social, cedem
espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos
errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela
influência da poesia beat. Esta transição se dá entre 1964 e 1966, quando Dylan
eletrifica a sua música, passa a tocar com uma banda de blues-rock
como apoio e choca a plateia folk, com sua aproximação ao rock. Na época, muitos
ignoravam que Dylan já havia tocado rock and roll
na adolescência e apreciava artistas country como Johnny Cash,
que já trabalhavam com instrumentos elétricos desde os anos 50. O sucesso dos Beatles
e demais roqueiros britânicos na releitura do rock americano também lhe
chamaram a atenção. Em compensação, foi aclamado pela crítica, ampliou o seu
público (mesmo sendo chamado de "traidor" por fãs do Dylan cantorfolk),
tornando-se cada vez mais influente entre artistas contemporâneos (John Lennon
que o diga) e lançando os mais apreciados discos de sua carreira, com uma série
de canções clássicas de seu repertório: "Maggie's Farm",
"Subterranean Homesick Blues", "Gates of Eden", "It's
Alright Ma (I'm Only Bleeding)", "Mr. Tambourine Man",
"Ballad Of A Thin Man", "Like a Roling Stone", "Just
Like a Woman", entre outras, lançadas em seus álbuns mais inspirados:
"Bringing It All Back Home" e "Highway 61 Revisited" de 1965 e o duplo "Blonde on
Blonde", de 1966.
Em maio de 1966, após uma tumultuada
turnê pela Inglaterra,
devido ao formato rock dos shows, Dylan sofreu um grave acidente de moto que o
afastou dos palcos e gravações até 1968. Em seu retorno, surpreendeu o público e a crítica com o
álbum "John Wesling Hardin", fortemente influenciado pelo country,
tendência que acentuou-se no trabalho seguinte, "Nashville Skyline",
que trouxe o clássico "Lay Lady Lay" para as paradas. Limitando-se a
apresentações esporádicas, das quais a mais importante foi sua participação no Festival da Ilha de Wight em agosto de 1969, além de sua
participação no Concerto para Bangladesh, organizado por George
Harrison em 1971, Dylan só voltaria a realizar turnês em 1974.
Anos 70
O que produziu no início dos anos 70 não foi bem
recebido pela crítica, considerado muito abaixo de seus melhores momentos. Apenas algumas canções destacam-se:
"If Not For You" (1970), "Knockin' on
Heaven's Door"
(1973), "Forever Young" (1974). Mas ao voltar as turnês, acompanhado pelo grupo The Band,
retorna a evidência e ao sucesso, principalmente pelo elogiado duplo ao vivo
"Before the Flood" (1974). Na retomada da carreira de forma mais
ativa, Dylan produz "Blood On Tracks" (1975) e "Desire"
(1976), seus
melhores discos nos anos 70, aclamados pela crítica. Deste último, a canção
"Hurricane",
baseado na história de Rubin Carter, um boxeador negro preso
injustamente, foi um sucesso espetacular, ao mesmo tempo que a turnê Roling
Thunder Revue (75/76) era aclamada por crítica e público. É também de Desire as
músicas Sara (dedicada para sua esposa) e Romance in Durango, essa ultima foi
vertida para Romance no Deserto pelo cantor brasileiro Fagner para o
disco de mesmo nome.
Anos 90
No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma
"parada" na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30
anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem
importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. Em 1992 é realizado um
show-tributo em grande estilo, com a participação de vários nomes do rock,
country e do soul cantando suas músicas: Eric Clapton,
George
Harrison, Stevie Wonder, Neil Young,
Willie Nelson,
Lou Reed,
Eddie Vedder
entre outros.
Depois do acústico produzido para a MTV em 1994, Dylan só voltaria
com um CD de inéditas em 1997 (Ano que vários outros famosos voltaram a ativa com
sucesso, entre eles os Bee Gees. O álbum "Time Out Of Mind" ganharia vários
prêmios Grammy e foi considerado por muitos uma nova ressurreição artística,
confirmada pela qualidade de "Love and Theft" (2001). Neste mesmo ano a
revista Rolling Stone publicou uma lista com as 500
melhores músicas da história e em primeiro lugar ficou Like a Rolling Stone, de Bob Dylan.
Atualmente registra-se um novo interesse pela vida e obra de Dylan, com o
lançamento oficial de várias gravações piratas, além do lançamento do
documentário "No Direction Home", de Martin
Scorsese, que flagra os anos iniciais de sua carreira (1961-1966) e,
mais recentemente, com "Modern Times", seu novo álbum lançado em
2006, com o qual, pela quarta vez na carreira, Dylan conquistou a liderança do
ranking dos mais vendidos dos Estados Unidos, vendendo 192.000 cópias na
primeira semana. A última vez que Dylan tinha alcançado a liderança nos Estados
Unidos, foi com o álbum "Desire", de 1976, que ficou 5 semanas no
topo das paradas. Antes disso, alcançou o primeiro lugar com o clássico disco
"Blood On The Tracks", em 1975, e com "Planet Waves", no
ano anterior.
DISCOGRAFIA
Álbum
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Ano
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1962
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1963
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1964
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1964
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1965
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1965
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1966
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1967
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1969
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1970
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1970
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1973
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1973
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1974
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1975
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1975
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1976
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1978
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1979
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1980
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1981
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1983
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1985
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1986
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1988
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1989
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1990
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1992
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1993
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1997
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2001
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2006
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2009
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2009
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Compilações
Álbum
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Ano
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1967
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1971
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1978
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1985
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1994
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1997
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2000
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2000
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2005
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2007
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2007
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Dylan (Versão Deluxe)
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2007
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Ao vivo
Álbum
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Ano
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1974
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1976
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1979
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1984
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1989
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1993
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1995
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2001
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2005
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2005
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The Bootleg Series
Álbum
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Ano
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1991
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1998
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2002
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2004
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2005
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2008
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2008
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2010
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Singles
Ano
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Single
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1962
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"Mixed-Up
Confusion" / "Corrina, Corrina"
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1963
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"Blowin'
in the Wind"
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1965
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"The Times They Are a-Changin'"
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"Maggie's
Farm"
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"Subterranean
Homesick Blues"
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"Like
a Rolling Stone"
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"Positively
4th Street"
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"Can You Please Crawl Out Your Window?"
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1966
|
"One of Us Must Know (Sooner or Later)"
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"Rainy
Day Women No. 12 & 35"
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"I
Want You"
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"Just
Like a Woman"
|
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1967
|
"Leopard-Skin Pill-Box Hat"
|
||||
1969
|
"I Threw It All Away"
|
||||
"Lay
Lady Lay"
|
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"Tonight I'll Be Staying Here with You"
|
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1970
|
"Wigwam"
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||||
1971
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"Watching
the River Flow"
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"If
Not for You"
|
|||||
"George
Jackson"
|
|||||
1973
|
"Knockin'
on Heaven's Door"
|
||||
1973
|
"A Fool Such as I"
|
||||
1974
|
"On a Night Like This"
|
||||
"Something There Is About You"
|
|||||
"All
Along the Watchtower"
|
|||||
1975
|
"Tangled
Up in Blue"
|
||||
"Hurricane"
|
|||||
1976
|
"Mozambique"
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||||
1977
|
"Rita
May"
|
||||
1978
|
"Is Your Love in Vain?"
|
||||
"Baby
Stop Crying"
|
|||||
"Changing
of the Guards"
|
|||||
1979
|
"Gotta
Serve Somebody"
|
||||
"Precious Angel"/"Trouble in Mind"
|
|||||
1980
|
"Man Gave Names to All the Animals"
|
||||
"Solid
Rock"
|
|||||
"Saved"
|
|||||
1981
|
"Shot
of Love"
|
||||
"Heart
of Mine"
|
|||||
1983
|
"Union
Sundown"
|
||||
1984
|
"Jokerman"
|
||||
"Sweetheart
Like You"
|
|||||
1985
|
"Tight Connection to My Heart (Has Anybody Seen My Love?)"
|
||||
"When the Night Comes Falling from the Sky"
|
|||||
1986
|
"Band
of the Hand"
|
||||
1986
|
"Got My Mind Made Up"
|
||||
1988
|
"Silvio"
|
||||
1989
|
"Everything
Is Broken"
|
||||
1990
|
"Unbelievable"
|
||||
1993
|
"My
Back Pages"
|
||||
1995
|
"Dignity"
|
||||
1998
|
"Not
Dark Yet"
|
||||
"Love
Sick"
|
|||||
2000
|
"Things
Have Changed"
|
||||
2006
|
"Someday
Baby"
|
||||
2007
|
"Most Likely You'll Go Your Way (And I'll Go Mine)" (Mark
Ronson Re-Version)
|
||||
2008
|
"Dreamin'
of You"
|
||||
2009
|
Beyond
Here Lies Nothin'
|
FONTE.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bob_Dylan
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Discografia_de_Bob_Dylan