Velvet Revolver é um supergrupo
americano de hard rock
formado no Rancho Santa Margarita em 2002 pelos
ex-membros do Guns N' Roses, Slash, Duff McKagan
e Matt Sorum,
juntamente com Dave Kushner, ex-membro da banda de hardcore punk
Wasted Youth e Scott Weiland, do Stone Temple Pilots, que ficou no Velvet
Revolver até 2008.
Em 2004, a banda conseguiu o sucesso comercial com
o seu o álbum de estreia, Contraband. Apesar das críticas positivas, alguns críticos
inicialmente descreveram o Velvet Revolver como uma mera combinação do Stone Temple Pilots e do Guns N' Roses,
criticando-os pela "desconexão" entre Scott Weiland e o resto da
banda. Em 2005, eles ganharam com o single "Slither", um Grammy Award
por "Melhor Performance de Hard Rock". A banda lançou Libertad em 2007, impulsionado pelo lançamento
do single "She Builds Quick Machines", e
embarcou em uma turnê com o Alice in
Chains.
Em abril de 2008, Weiland deixa o Velvet Revolver
e volta para o Stone Temple Pilots. O Velvet Revolver está em hiato indefinido
desde abril de 2008, e em novembro do mesmo ano, a banda foi lançada pela
gravadora RCA Records
a seu pedido, para permitir-lhes "total liberdade de passar por qualquer
processo que fosse necessário para conseguir" a substituição de Weiland. O
lançamento do álbum de estreia da carreira solo de Slash e a
adição de Duff McKagan na formação do Jane's
Addiction pareciam colocar o futuro do grupo em dúvida. No entanto,
McKagan deixou o Jane's Addiction poucos meses depois de entrar. Apesar de
estar em hiato, o Velvet Revolver tem escrito novas canções e feito audições
com vocalistas, e também reuniões em 2011.
Slash, Duff McKagan e Matt Sorum
eram membros do Guns N' Roses. Slash e McKagan tinham sido
membros desde 1985, enquanto Sorum entrou para a banda em 1990. O Guns N' Roses
fazia turnês e alcançou o sucesso internacional após o lançamento dos álbuns Appetite for Destruction, Use Your Illusion I e Use Your Illusion II. No entanto, uma
relação distante com o vocalista Axl Rose resultou em Slash, em 1996, e McKagan, em 1997,
deixarem a banda, enquanto Sorum foi demitido no mesmo ano. Após as saídas, o
trio focou em projetos separados: Slash montando a banda Slash's
Snakepit e McKagan para o 10 Minute Warning, assim como a gravação
do seu segundo álbum solo, e Sorum retornando ao The Cult.
Apesar de estar envolvido com outros projetos, o
trio colaborava ocasionalmente. Slash participou de Beautiful
Disease, segundo álbum solo de McKagan que nunca foi lançado,
enquanto o trio gravava a música original para o filme independente Soundman
em 1998. Eles também tocaram juntos com Lanny Cordola, Chuck Wright e Teddy
Andreadis em um concerto no Slamdance Film Festival em Park City, em Utah, para promover o
filme em 1999. Boatos de uma reunião do Guns N' Roses surgiram rapidamente,
entretanto, McKagan declarou que: "estamos aqui somente para tocar. Não é
uma grande coisa, mas tocamos bem juntos."
Em 2001, o Slash's Snakepit tinha acabado pela
segunda vez. Slash começou a trabalhar com Steve Gorman, baterista do
The Black
Crowes, e com um baixista não identificado em um novo projeto:
compondo a música para o que se tornaria "Fall to Pieces". McKagan
retornou para o Loaded, previamente sua banda para a turnê de
apoio a Beautiful Disease, com Geoff Reading. McKagan também acrescentou
tanto Mike Squires, como Jeff Rouse na formação. Depois de uma turnê no Japão
em 2002, Dave Kushner, ex-guitarrista de Dave Navarro
e das bandas Zilch, Wasted Youth e Electric Love Hogs, entra para o Loaded no
lugar de Mike Squires.
Quando o músico Randy
Castillo morreu de câncer em 2002, Slash, McKagan e Sorum tocaram em
show beneficente para celebrá-lo e arrecadar dinheiro ao lado de Josh Todd e
Keith Nelson do Buckcherry, e B-Real e Sen Dog do Cypress Hill.
Reconhecendo que a sua relação musical ainda estava intacta, o trio começou a
ensaiar com Todd e Nelson, trabalhando no material que se tornaria a canção
"Dirty Little Thing", mas acabaram decidindo ir contra a formação de
um grupo com eles. Durante um show do Loaded no Viper Room, em Hollywood,
McKagan apresenta Kushner para Slash, que anteriormente foram amigos na escola.
Kushner foi convidado para tocar algumas jams
com o grupo e logo foi convidado para se juntar ao Slash, que declarou:
"Dave trouxe uma vibe legal para o que [eles] estavam fazendo. Não houve
deliberação; era isso, era um encaixe perfeito." Seu ex-companheiro do
Guns N' Roses, Izzy Stradlin, também se juntou a eles por duas
semanas, eventualmente sugerindo que: "Duff e Stradlin irão cantar e irão
apenas fazer uma pequena turnê em uma van." Slash afirma em sua
autobiografia que era difícil dizer se Stradlin estava sério ou se estava
brincando. Após um teste com Kelly Shaefer do Atheist
e do Neurotica, Stradlin deixou o grupo.
Apesar da audição sem sucesso de Shaefer, o
quarteto continuou fazendo testes à procura de um vocalista, com a VH1 filmando o processo de
recrutamento enquanto eles estavam sendo referidos temporariamente como
"The Project". O documentário foi exibido com o nome de VH1 Inside
Out: The Rise of Velvet Revolver. Uma série de vocalistas foram testados pela
banda, incluindo Todd Kerns, ex-integrante do Age of Electric, Sebastian
Bach, ex-integrante do Skid Row,
Shawn Albro do U.P.O., e Travis Meeks do Days of the
New. Myles Kennedy, ex-integrante do The Mayfield
Four, recusou um convite de Sorum para uma audição. Ian Astbury
do The Cult
e Mike Patton
do Faith No More
também recusaram ofertas para uma audição A banda também estava interessada em
fazer alguns testes com Scott Weiland, vocalista do Stone Temple Pilots, que já era amigo de
McKagan após frequentarem a mesma academia. Weiland já tinha tocado uma vez com
Kushner, e também esteve na reabilitação ao mesmo tempo em que Sorum estava.
Weiland enviou dois discos: no primeiro disco, ele sentiu que "soava como
um Bad Company todo errado.", já no segundo
disco enviado, Weiland foi mais positivo, comparando-o com Core
- do Stone Temple Pilots, porém, ele rejeitou-os porque o Stone Temple Pilots
ainda estava ativo.
"Eu apenas pensei que ele era um grande
cantor, e ele sempre esteve na minha cabeça para essa banda. Ele era o
vocalista que eu sabia que tinha o tipo de voz que serviria para o que
iríamos fazer: ele tinha um tanto de John Lennon,
um pouco de Jim Morrison, e um toque de David Bowie.
Ele era o melhor cantor para sair por um bom tempo, na minha opinião."
|
— Slash
sobre Scott Weiland
|
Quando o Stone Temple Pilots se desfez em 2003, a
banda enviou para Weiland uma nova música, que ele levou em seu estúdio e
acrescentou os vocais. Essa música acabou se tornando a canção "Set Me
Free". Apesar de entregar a música à banda pessoalmente, Weiland ainda
estava inseguro ou não queria se juntar a ela, apesar de se apresentarem em um
mostruário industrial em Mates. Eles gravaram duas canções com o produtor Nick
Raskulinecz: uma versão gravada de "Set Me Free" e uma
canção cover do Pink Floyd, "Money", para as
trilhas sonoras dos filmes The Hulk
e The Italian Job, respectivamente.
Weiland entrou para banda logo depois. "Set Me Free" conseguiu
alcançar o 17º lugar na Mainstream Rock Chart sem qualquer
promoção de rádio ou gravadora. Foi antes de uma triagem de The Hulk na Universal
Studios que a banda escolheu um nome. Depois de ver um filme da
Revolution Studios, Slash gostou do início da palavra, acabou pensando em Revolver
por causa dos seus múltiplos significados; o nome de uma arma, subtexto de uma
porta giratória que condiz com a banda, assim como o nome de um álbum dos Beatles. Quando ele sugeriu o nome
Revolver à banda, Weiland sugeriu Black Velvet Revolver, gostando da ideia de
"algo íntimo como o veludo justaposto com algo mortal como uma arma."
Eles finalmente chegaram a Velvet Revolver, anunciando-o em uma conferência de
imprensa e apresentando o mostruário no El Rey Theatre enquanto também tocavam
as canções "Set Me Free" e "Slither". Canções cover como
"Negative Creep" do Nirvana,
"Pretty Vacant" do Sex Pistols, e "It's So Easy"
do Guns N' Roses, também foram tocadas.
Contraband e o sucesso (2003–2005)
Antes da gravação do álbum de estreia, Weiland
pegou o material que a banda tinha anteriormente composto, e o levou para o seu
estúdio, Lavish, em Toluca Lake. Com o engenheiro Doug Grean,
Weiland reorganizou a música para encaixar a sua voz, eventualmente saindo as
canções "Big Machine" e "Dirty Little Thing". A banda
trabalhou em um novo material para canções como "You Got No Right",
"Slither", "Sucker Train Blues" e "Do It for the
Kids", entre outras. Foi durante esse tempo que Weiland foi detido no
estacionamento do seu estúdio por posse de drogas. Depois de sair da cadeia,
ele escreveu as letras para o material que ele tinha recebido, escrevendo a
canção "Fall to Pieces". Logo
depois, o Velvet Revolver começou a gravação do seu álbum de estreia.
Inicialmente, eles gravaram "Slither" com o produtor Bob Ezrin
no Henson Studios, mas ficaram insatisfeitos com o resultado. Dpois de gravar
"Headspace" com Josh Abraham, a banda gostou tanto da faixa que foi o
suficiente para fazer o resto do álbum com ele.
O Velvet Revolver logo ganhou uma maior atenção das
gravadoras como a Warner Bros. e a Chrysalis.
A RCA
e a Elektra também estavam interessadas em assinar
com a banda. Eles acabaram assinando com a RCA Records. A banda gravou seu
álbum no NRG Recording Studios, enquanto que Slash gravou suas partes de
guitarra em um estúdio menor entre a Highland Avenue e a Sunset Boulevard.
Durante a gravação, Weiland só podia trabalhar três horas por dia, devido a uma
ordem judicial que citava que ele deveria permanecer em uma casa de
recuperação. A campanha de marketing do Velvet Revolver na preparação para o
lançamento do primeiro álbum foi perfilada como parte do programa Frontline,
como The Way the Music Died, que incluía entrevistas com os membros da
banda e com os produtores.
O álbum resultante, intitulado Contraband,
foi lançado em 8 de junho de 2004, e, ajudado pelo sucesso do single "Slither", estreou no 1º lugar da Billboard 200,
vendendo mais de 250.000 cópias na primeira semana. Contraband passou a
vender quatro milhões de cópias em todo o mundo, 2.9 milhões das quais foram
vendidas nos Estados Unidos, e foi certificado 2x platina
pela RIAA. Tanto "Slither"
quanto "Fall to Pieces" conseguiram alcançar a 1ª posição na Mainstream
Rock Chart, assim como a 56ª e 67ª posição na Billboard Hot
100, respectivamente. "Slither" também alcançou a 1ª
posição na Modern Rock Chart e a 35ª na UK Singles
Chart. O terceiro single do álbum, "Dirty Little Thing", alcançou a 8ª posição
na Mainstream Rock chart.
Criticamente, o álbum foi bem recebido. Apesar de
ter sido elogiado pelo seu hedonismo e maturidade, os críticos notaram uma
desconexão entre o "vocalista e a banda".O Velvet Revolver ganhou um
Kerrang! Award de "Melhor Revelação Internacional" em 2004, e no ano
seguinte, a banda ganhou um Grammy Award de "Melhor Performance de
Hard Rock" por "Slither". Também receberam uma indicação de
"Artista de Rock do Ano" pelo Billboard Music Awards, enquanto
"Fall to Pieces" foi indicada na categoria "Melhor Canção do
Ano" pelo Radio Music Awards. A banda gravou uma nova canção intitulada
"Come On, Come In" para o filme Quarteto Fantástico em 2005, que
alcançou a 14ª posição na Mainstream Rock Chart. "Fall to Pieces", em
seguida, reentrou nas paradas, alcançando a 25ª posição na Adult Top 40
no mesmo ano.
O Velvet Revolver esteve em turnê durante dezenove
meses para promover Contraband. A banda fez turnês pelos Estados
Unidos e pela Europa duas vezes, além de também se apresentarem na Austrália,
na Nova Zelândia e no Japão.
O Velvet Revolver tocou no Live 8 e em vários outros festivais incluindo o Download
Festival e o Ozzfest. Foi durante a turnê que os integrantes da banda, com
exceção de Kushner, começaram a recair no álcool e nas drogas. Embora eles
coneguissem ficar limpos a tempo para a gravação do seu novo álbum, Slash
sentiu que "a banda tinha perdido Weiland" e que "tudo estava em
declínio naquele momento."
Libertad e demissão de Scott Weiland
Após três anos do álbum anterior, Velvet Revolver
lançou o seu segundo álbum, Libertad. Lançaram
três singles: "She Builds Quick Machines", "The Last Fight"
e "Get Out The Door".
No dia 1 de abril
de 2008
a banda lançou um comunicado oficial anunciando a saída do vocalista Scott
Weiland, apesar de que num show em Glasglow Scott tinha dito: "Parabéns
vocês estão vendo o último show do Velvet Revolver comigo nos vocais!". O
fato ocorre às vésperas da turnê de reunião do Stone Temple Pilots, e poucos dias
após agressões entre o vocalista e outros integrantes da banda em seus blogs.
Na verdade, desde que foi escolhido para assumir os vocais da banda, Scott
sofreu com as comparações feitas entre ele e Axl Rose,
tanto no que se refere à sua voz quanto no que se refere à sua performance de
palco, sendo que inúmeras vezes esta situação gerava incômodos. Os fãs de Slash,
Duff e Matt nunca aceitaram bem a escolha de Weiland e faziam questão de
manifestar isso, embora sempre mantivessem um clima respeitoso nos shows, que
nunca contaram com maiores incidentes.
Essa situação, somada a uma possível reunião da
antiga banda de Weiland e ao relacionamento ruim que o mesmo mantinha com os
outros integrantes da banda resultaram na inevitável ruptura, sendo que hoje,
enquanto o Velvet procura um novo vocalista, Weiland cuida da reunião de sua
antiga banda. Após sua saída, em uma entrevista concedida a um programa
norte-americano, Scott disse que o ex-vocalista da banda Skid Row,
Sebastian
Bach, se associa bem ao estilo do Velvet Revolver.
Hiato
Quando estava em Las Vegas
em fevereiro
de 2010, Slash disse que não tinha "problemas" com Weiland e que ele
estava animado para ouvir o novo álbum de Stone Temple Pilots, e também
declarou que, ele e Weiland ainda são amigos.
Weiland também declarou mais tarde: "[foi]
grande experiência até perto do fim e que não tem qualquer ressentimento para
qualquer um dos membros da banda". O Velvet Revolver logo começou a
escrever novas canções e novas audições
de cantores foram com Slash afirmando que: “As composições são muito mais
pesadas do que as que o Velvet lançou anteriormente, por isto estou muito
ansioso para lançar um disco que seria a quintessência da banda".
Rumores surgiram rapidamente que Myles Kennedy
seria o novo vocalista do Velvet Revolver devido a suas colaborações com Slash.
No entanto, Slash confirmou que nenhum esforço foi feito para que Kennedy se
juntar à banda. Slash, McKagan e Sorum contribuíram para a música "Kiss
It" para o álbum de Macy Gray, "The Sellout", que foi
lançado em 22 de junho de 2010.
Depois surgiram rumores de que Corey Taylor
iria ser o vocalista do Velvet Revolver. Em entrevista à Billboard,
Taylor não confirmou nem negou o rumor. Em um bate-papo on-line na ESPN, McKagan também
afirmou que ele "não pode confirmar nem negar " que Taylor era o novo
vocalista, embora mais tarde ele revelou em entrevista ao MusicRadar, que o
Velvet Revolver gravou músicas com ele. Slash confirmou posteriormente que o
Velvet Revolver estava olhando para Taylor como um possível substituto de
Weiland. Slash já declarou que a banda não tinha encontrado um cantor adequado
e que a banda continua sua pausa para os próximos anos, enquanto os membros se
concentram em outros projetos. Após uma performance de Slash, Duff McKagan
e Matt Sorum,
e uma aparição de Dave Kushner, no concerto beneficente Road
Recovery em 13 de setembro, McKagan afirmou que a banda pode escrever canções
com um dos cantores convidados.
Slash disse à revista Billboard
em novembro de 2011 que o Velvet Revolver pode voltar a tocar em 2012. Ele
afirmou que está à procura de um vocalista e os testes devem acontecer em
dezembro.
Estilo musical
O primeiro álbum, "Contraband", foi
descrito por Johnny Loftus do Allmusic como "(...) uma versão atualizada do Guns N'
Roses (...)Inevitavelmente, muitos avaliadores fizeram comparações com os
trabalhos anteriores dos integrantes; David Powell, do PopMatters,
disse que "Contraband" é "(...)um ótimo disco de rock'n'roll,
despretensioso, e que traz os melhores esforços das ex-bandas de seus
membros(...), e que o disco é como "(...)uma boa herança dos Stone Temple
Pilots na maioria das músicas, que melhoram quando ouvidas de novo(...), e
terminou definindo o trabalho como "encorajador". David Browne,
da Entertainment Weekly, disse que quem
estava esperando o "Use Your Illusion III", referência ao álbum do
Guns "Use Your Illusion II, se desapontaria, e
disse que as faixas soam "(...)mais grunge do
que toda a carreira do Guns junta"(...), avaliação essa que foi apoiada
pela Stylus Magazine.
Com o segundo álbum, "Libertad", o estilo
pareceu mudar com a presença do produtor Brendan
O'Brien, segundo Stephen Thomas Erlewine do Allmusic; ele
também disse que "(...)frequentemente parece haver confissões durante as
músicas(...)"Tom Sinclair do Entertainment Weekly disse que o álbum soa
"confortavelmente familiar e vagamente exótico." Jaan Uhelszki, do San Francisco Chronicle, citou que
algumas músicas, como "Let it Roll" e "She Mine" possuem
influência de bandas como The Doors e Rolling
Stones, e o New York Post apontou que os riffs de Slash
soaram "(...)agressivos como um gato enjaulado(...)", e que os vocais
de Weiland foram "(...)nítida e apaixonadamente controlados(...)".
Discografia
2004 - Contraband
2008 - Libertad
2004 - Fall to Pieces
2004 - Slither
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