Plebe Rude é uma banda brasileira de rock, formada em Brasília.
Atualmente conta com Philippe Seabra, nas Vozes e na Guitarra,
Clemente Nascimento, dos Inocentes, também nas Vozes e na Guitarra,
André X, no baixo e nos vocais, e Marcelo Capucci na Bateria
Seus temas apontam para as incertezas políticas
do país desde os estertores da ditadura até a atualidade e para o comportamento
do ser humano em meio às dificuldades da vida. A Plebe surgiu da Turma da
Colina numa época em que a polícia invadia a universidade para bater em
estudantes e professores, em que a censura proibia canções e vetava sua
execução pública. Isso na área da música popular, sem contar a perseguição ao
teatro e à imprensa.
Sem fazer concessões, a Plebe Rude vendeu 500 mil
cópias de seus seis discos, tocou no rádio e se apresentou na televisão.Em 2011
lançou o primeiro DVD "Rachando Concreto: Ao Vivo em
Brasília" com um resumo da carreira bem sucedida, também em
versão de CD.Concorre a Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro.
Banda formada nos anos 80
por [[Philippe Seabra]], Gutje, André X e Jander Bilaphra. Em Brasília,
fizeram parte da turma da Colina, integrada por outras bandas
como Os Paralamas do Sucesso e Aborto
Elétrico (que posteriormente deu origem Capital
Inicial e Legião Urbana). O estilo da banda, repleto de
críticas sociais e políticas, reflete toda a cultura punk da época, porém com
uma preocupação maior nas composições e elaboração dos arranjos e melodias. Por
estes fatores, é considerado uma mistura do punk rock
com a influência post punk inglesa e sua invasão oitentista do new wave.
Plebe Rude era umas das mais famosas bandas de Brasília, uma marco importante foi quando.A Plebe Rude e a Legião Urbana fizeram um show num festival de rock em Patos de Minas em 05 de Setembro 1982, primeiro show da recém formada Legião Urbana, abrindo para a Plebe Rude. Após as apresentações, acabaram sendo presos por causa de suas letras, Plebe Rude por uma música chamada "Voto em Branco" e Legião Urbana pela "Música Urbana 2", mas todos acabaram soltos após a polícia local ser informada por eles mesmos que eram de Brasília, temendo que fossem filhos de políticos.
Plebe Rude chamava muita atenção por onde passava. Tocaram em todas as danceterias importantes do eixo-Rio São Paulo e ainda no legendário Circo Voador. E numa destas apresentações no Circo Voador conheceram Herbert Viana, que haviam “homenageado” na música “Minha Renda”. No principio, o encontro entre os plebeus e o paralama foi tenso, mas logo Herbert sacou todo o inteligente sarcasmo da Plebe Rude e a partir daquele momento tornou-se um dos que mais ajudaram a Plebe a estourar nacionalmente.
Em 2003, Gutje e Jander Bilaphra deixam a banda. Plebe Rude volta
na forma definitiva com Clemente, que também integra a banda Inocentes, e Txotxa, que já havia integrado a
banda Maskavo Roots.
Marca a banda mais madura e que é ainda umas das grandes banda do rock
nacional. Em 2006,
com esta nova formação, lançaram o álbum independente intitulado R ao contrário,
lançado pela revista OutraCoisa do Lobão. Com destaque para as músicas "O
que se Faz", "R ao Contrario" e "Vote em
Branco",música que alis foi tocada pela banda no show de Patos de Minas em
1982 junto a Legião Urbana.
Em 2009, a banda gravou de forma independente o CD e DVD Rachando
Concreto - 30 Anos Ao Vivo.Mostra que banda continua com letras
críticas e atuais com sua relevância e atitude.Concorre a Grammy Latino de
Melhor Álbum de Rock Brasileiro. Em 2010, a banda assina com a gravadora Coqueiro
Verde e confirma o lançamento do projeto no primeiro trimestre de 2011. Ainda em 2010, a
faixa "The Wake" é destaque na trilha sonora do filme "Federal",
com Selton Mello,
Michael
Madsen e Carlos Alberto Riccelli no elenco e
direção de Erik de Castro[1].
Em 2011, após o lançamento do DVD Rachando Concreto, o baterista
Txotxa, deixou a banda para ir tocar no Natiruts.
Em seu lugar, entrou o baterista Marcelo Capucci.
Discografia
Álbuns de Estúdio
- 1985 - O Concreto Já Rachou (EMI)
- 1987 - Nunca Fomos Tão Brasileiros (EMI)
- 1988 - Plebe Rude III (EMI)
- 1993 - Mais Raiva Do Que Medo (Natasha Records/Sony Music)
- 2006 - R ao Contrário (Independente/OutraCoisa)
Álbuns Ao Vivo
- 2000 - Enquanto a Trégua Não Vem (EMI)
- 2011 - Rachando Concreto: Ao Vivo em Brasília (Coqueiro Verde)
Coletâneas
- 1997 - Portofólio (EMI) - Caixa
- 1998 - Preferência Nacional (EMI)
- 2001 - Para Sempre (EMI)
- 2002 - Identidade (EMI)
- 2003 - 2 em 1 (O Concreto Já Rachou e Nunca Fomos Tão Brasileiros juntos em um único CD) (EMI)
FONTE.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plebe_Rude
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