Eric
Patrick Clapton CBE (Ripley, 30 de março de 1945)
é um guitarrista, cantor e compositor britânico. Apelidado de Slowhand,
foi considerado o quarto melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana
Rolling Stone.
Embora
seu estilo musical tenha variado ao longo de sua carreira, Clapton sempre teve
suas raízes ligadas ao blues. Clapton foi considerado inovador pelos
críticos em várias fases distintas de sua carreira, atingindo sucesso tanto de
crítica quanto de público e tendo várias canções listadas entre as mais
populares de todos os tempos, tais como "Layla",
"Wonderful Tonight" e a regravação de "I Shot the Sheriff",
de Bob Marley.
Em
2004
foi condecorado com o título de Comandante da
Ordem do Império Britânico (CBE)
Infância
e início da carreira
Clapton nasceu em Ripley, na Inglaterra, Sua mãe era solteira e o teve
com 16 anos de idade. Foi criado pela sua avó e pelo marido desta, acreditando
que eles eram seus pais e que sua mãe era sua irmã mais velha. Descobriu a
verdade aos 9 anos de idade, e essa revelação foi um momento muito marcante na
sua vida. Depois disso, ele deixou de se aplicar na escola e se tornou um
garoto calado, tímido, solitário e distante de sua família. Desde então, música
era o que mais o refugiava e distraía das angústias da realidade. Era uma
paixão, que no decorrer dos anos, fora passando a ser parte considerável de sua
vida.
Seu primeiro
emprego foi como carteiro e, aos 13 anos de idade, pela sua insistência, ganhou
seu primeiro violão de sua avó Rose. Apesar da dificuldade inicial de aprender
a tocar o instrumento, quase desistindo, acabou se esforçando para tocar os
primeiros acordes influenciado por canções antigas de blues,
que tentava reproduzir. Com um pequeno gravador, Eric se empenhava em
reproduzir músicas de blues que gostava, até achar que estivesse tocando igual
aos artistas originais, o que o auxiliou a desenvolver sua técnica. Em pouco
tempo, já dedicava horas diárias ao aprendizado, e foi conseguindo dominar o
instrumento.
Depois de
completar o ensino básico, em 1962 Clapton fez um ano introdutório na
Kingston School of Art, mas não continuou o curso. Em janeiro de 1963,
indicado pela namorada do guitarrista Tom McGuinness, que fora sua colega no
curso de artes, ingressou na banda The Roosters. Seus ensaios eram no
andar de cima de um pub e a guitarra, o teclado e o vocal iam no mesmo
amplificador, pois não tinham muitos recursos. Chegaram a fazer algumas
apresentações, e Eric permaneceu na banda até agosto do mesmo ano.
O
surgimento de Clapton
Ainda em 63,
passou a integrar a banda Yardbirds, que começava a fazer sucesso na
Grã-Bretanha. O empresário da banda e grande entusiasta do blues
chamava-se Giorgio Gomelsky. Giorgio tinha aberto um lugar chamado CrawDaddy
Club, no velho Station Hotel, em Richmond. A banda que tocava no local nas
noites de domingo era a recém-formada Rolling Stones. Lá Eric conheceu
Mick, Keith e Brian em seu período de gestação, quando tocavam apenas R&B.
Entrou na banda Yardbirds depois de ser alertado por seu então amigo
Keith Richards, do Rolling Stones de que o guitarrista Topham estava
prestes a desistir da banda. Com o passar do tempo, os Yardbirds foram
alternando seu estilo para o ritmo Pop, o que desagradava a Eric. Sendo assim, fiel às suas
raízes no blues, recusou-se a seguir a direção escolhida pelo grupo, e
acabou saindo em março de 1965. Após a saída de Clapton a banda ainda
teria mais 2 grandes guitarristas como integrantes, sendo o primeiro Jeff Beck,
e depois Jimmy Page. Depois de um tempo em empregos temporários, Eric entrou
para a John Mayall & the Bluesbreakers, estabelecendo seu nome como músico
de blues e inspirando o fanatismo de jovens que pixavam Londres com a inscrição "Clapton is God" ("Clapton
é Deus") por toda parte.
Ele largou os
Bluesbreakers em 1966 e então formou o Cream
(nome designado por Eric), um dos primeiros "power trios" do rock, com seus amigos Jack Bruce e Ginger Baker, este, a pedidos de Eric à Jack Bruce. Estes eram
seus amigos de festas, que aconteciam em suas casas, nas quais era comum que
todos bebessem e fumassem quantidades maciças de droga, enquanto escutavam sons
de blues. Clapton e esses amigos se tornaram tão próximos que resolveram entre
si formar um grupo e tocar juntos, já que tinham os gostos semelhantes entre
si. Foi nessa época que Eric começou a desenvolver-se como cantor, embora
Bruce, um dos melhores vocalistas do rock, fizesse a maioria dos vocais.
No final de 1966
o status de Clapton como melhor guitarrista da Grã-Bretanha foi abalado com a
chegada de Jimi Hendrix. Hendrix compareceu a uma das
primeiras apresentações do Cream, no London Polytechnic em 1 de outubro de 1966, e tocou uma jam com a banda
durante "Killing Floor". O líder de Cream
ficou chocado ao ver as extrovertidas e irreverentes brincadeiras que Jimi
fazia durante a apresentação. Nunca havia visto algo parecido. Eric
imediatamente percebeu que havia ganho um imbatível adversário, cujo carisma
era igualado somente por sua incrível técnica na guitarra. Os primeiros shows
de Hendrix no Reino Unido foram assistidos pela maioria dos astros da música
britânica, incluindo Clapton, Pete Townshend e os Beatles. A chegada do americano teria um impacto profundo e
imediato na próxima etapa da carreira de Clapton. O público só pensava no
recém-chegado americano Hendrix.
Fim
do Cream
Embora o Cream
seja apresentado como um dos melhores grupos de sua geração, a banda teve vida
curta. As lendárias brigas internas - especialmente entre Bruce e Baker -
aumentaram a tensão entre os três integrantes, levando ao fim do trio. Outro
fator significante foi uma crítica pesada da revista Rolling Stone de um dos shows do Cream, o que afetou Clapton
profundamente.
Goodbye,
álbum de despedida da banda, apresentava faixas ao vivo gravadas no Royal Albert Hall, assim como a versão de estúdio de
"Badge", composta por Eric e George Harrison.
A amizade próxima
dos dois resultou na performance de Clapton em "While My Guitar Gently
Weeps", lançada no White Album dos Beatles. Ao acompanhar de perto
o sofrimento da esposa de Harrison, Pattie Boyd, que vivia abandonada em razão do interesse do
marido pela cultura hindu, Eric acabou se apaixonando. E o sofrimento por amar
a mulher de seu melhor amigo o inspiraria a compor uma das suas canções mais
conhecidas: "Layla".
Uma segunda
participação em outro super grupo, o Blind Faith (1969), com Baker, Steve Winwood e Rick Grech, resultou em um álbum estupendo e uma turnê
norte-americana financeiramente proveitosa. Já aí Clapton estava cansado de sua
fama e do burburinho que cercava o Cream e o Blind Faith, além de ter ficado
profundamente afetado pela música do The Band – com o qual de fato ele já havia pedido para se
juntar depois do fim do Cream. Clapton então decidiu ficar um pouco nas
sombras, e passou a viajar em turnê como convidado do grupo americano Delaney
and Bonnie and Friends. Ele tornou-se amigo íntimo de Delaney Bramlett, que o
encorajou a voltar a compor e a cantar.
Solo
Usando a banda de
apoio de Bramletts e um elenco estelar de músicos de estúdio, Clapton lançou
seu primeiro disco solo em 1970, que trazia uma de suas melhores
composições: "Let It Rain".
Se apropriando da
seção rítmica do Delaney & Bonnie – Bobby Whitlock (teclado, vocais), Carl Radle
(baixo) e Jim Gordon (bateria) – ele formou uma nova banda com a intenção de
contrastar com o culto de "estrelismo" que crescera a sua volta e
mostrar Clapton como um integrante no mesmo patamar dos demais. Isto tornou-se
ainda mais evidente com a escolha do nome – Derek and the Dominos –
que veio de uma piada nos bastidores do primeiro show da banda.
Trabalhando no
Criterion Studios em Miami com o produtor Tom Dowd, a banda gravou um brilhante
álbum duplo, hoje em dia considerado como a obra-prima de Clapton: Layla and Other
Assorted Love Songs. A maioria do material, incluindo a faixa
título, foram inspirados pelo conto árabe Majnun e Layla e mostravam o grande
amor não declarado de Clapton por Patti Harrison. "Layla" foi gravada
em duas sessões distintas; a seção de abertura na guitarra foi gravada
primeiro, e para a segunda seção, o baterista Jim Gordon compôs e tocou o
elegante trecho ao piano.
Mas a tragédia
marcou o grupo durante sua breve carreira. Durante as sessões, Clapton ficou
devastado com a notícia da morte de Jimi Hendrix; a banda gravou uma versão tocante de
"Little Wing" como um tributo a ele, adicionando-a ao álbum. Um ano
depois, Duane Allman morreu em um acidente de motocicleta.
Contribuindo mais para o sofrimento de Clapton, o álbum Layla receberia
somente algumas poucas críticas neutras quando de seu lançamento.
Drogas
e álcool
O esfacelado grupo
resolveu iniciar uma turnê norte-americana. Apesar da admissão posterior de
Clapton de que a turnê ocorreu em meio a uma verdadeira orgia de drogas
e álcool, aquilo acabou resultando em um poderoso álbum ao vivo,
In Concert. Mas o grupo se desintegraria pouco tempo depois em Londres, na véspera da gravação de seu segundo LP de estúdio.
Embora Radle tenha continuado a trabalhar com Clapton por vários anos, a briga
entre Eric e Bobby Whitlock foi aparentemente feia, e eles nunca mais voltariam
a tocar juntos. Outra trágica nota de rodapé para a história do Dominos foi o
destino de seu baterista Jim Gordon, que sofria de esquizofrenia não-diagnosticada – anos depois, durante um
surto psicótico, ele mataria a própria mãe a marretadas, sendo confinado em um
hospício, onde permanece até hoje.
Apesar de seu
sucesso, a vida pessoal de Clapton encontrava-se em estado deplorável. Além de
sua paixão por Pattie Boyd-Harrison, ele parou de tocar e se apresentar e
tornou-se viciado em heroína, o que resultou em um hiato em sua
carreira. A única interrupção notável desse hiato foi sua participação no Concerto para Bangladesh -
organizado por George Harrison - e,
depois, pelo "Rainbow Concert", organizado por Pete Townshend do The Who para ajudar Clapton a largar as drogas.
Clapton devolveu a
gentileza ao interpretar o "Pregador" na versão cinematográfica de Tommy em 1975; sua aparição no filme (tocando
"Eyesight To The Blind") é notável pelo fato de ele estar claramente
usando uma barba falsa em algumas sequências – o resultado de ele
impensadamente raspar sua barba entre as gravações.
Relativamente
limpo novamente, Clapton começou a organizar uma nova e forte banda, que
incluía Radle, o guitarrista George Terry, o baterista Jamie Oldaker e as
backing vocals Yvonne Elliman e Marcy Levy. Eles viajaram em turnê ao redor do
mundo, posteriormente lançando o soberbo E.C. Was Here (1975).
Clapton lançou 461
Ocean Boulevard em 1974, álbum mais enfatizado nas canções ao invés de sua
técnica na guitarra. Sua versão de "I Shot The Sheriff" foi um grande
sucesso, sendo importante ao apresentar o reggae
e a música de Bob Marley para um público mais extenso.
Ele também promoveu o trabalho do cantor-compositor-guitarrista J.J.Cale.
Eric continuou a
gravar e a fazer turnês regulares, mas a maioria de seu trabalho desta época
foi deliberadamente mais calmo, fracassando em obter a mesma repercussão do
início de sua carreira.
Maré
de azar
Em 1976,
Clapton foi o centro de polêmicas devido a acusações de racismo, ao protestar
contra a imigração crescente durante um show em Birmingham. Clapton disse que a Inglaterra estava "se
tornando superpopulada" e implorou para que a platéia votasse em Enoch Powell para impedir que a Grã-Bretanha virasse uma
"colônia negra". Seus comentários motivariam diretamente a criação do
evento Rock Against Racism. Anos
mais tarde, em sua autobiografia, Clapton afirma não se lembrar do episódio e
cogita estar sob influência de drogas ou bebida durante a declaração, e
defende-se dizendo que não faria sentido que fosse racista, afinal, todos os
seus grandes ídolos eram negros. Nesta mesma época, seu nome começou a aparecer
em álbuns lançados no Japão como "Eric Crapton" ("Crap"
significa "fezes", em inglês), embora isso seja provavelmente mais um
caso de "engrish" do que de malevolência.
O final dos anos
1970 viu um Clapton com dificuldades de se acertar com a música popular,
causando uma recaída no alcoolismo que o levou a ser hospitalizado e depois
internado para um período de convalescença em Antígua, onde ele mais tarde apoiaria a criação de um centro
de reabilitação existente até hoje, chamado Crossroads Center, e, mais
tarde, criou um evento chamado Crossroads Guitar Festival, que visava
arrecadar dinheiro para contribuir com o tratamento dos dependentes de drogas.
Em 1985 Clapton conheceu Yvone Khan Kelly, com quem ele começaria
um relacionamento. Eles tiveram uma filha, Ruth, que nasceu no mesmo ano.
Clapton se divorciaria de Yvone Khan Kelly em 1988.
No começo dos anos
1990, a tragédia voltaria a atormentar a vida de Clapton em duas ocasiões. No
dia 27 de agosto de 1990 o guitarrista Stevie Ray Vaughan (que
estava em turnê com Eric) e dois membros de sua equipe de apoio morreram em um
acidente de helicóptero. No ano seguinte, em 20 de março de 1991, Conor, filho de quatro anos de Clapton
com a modelo italiana Lori Del Santo, morreu depois de cair da janela de um
apartamento. Um instantâneo da dor de Clapton pôde ser visto com a canção
"Tears In Heaven", My
Father's Eyes (Pilgrim, 1998) e Circus Left Town (Pilgrim, 1998).
Slowhand
ressurgindo
Assim como MTV Unplugged (vencedor do Grammy
em 1993), seu álbum From The Cradle trazia várias versões de antigos
sucessos do blues, dando destaque a seu estilo econômico no violão. Em 1997, ele gravou um álbum de música eletrônica sob o
pseudônimo de TDF, Retail Therapy, terminando o século XX com aclamadas
parcerias com Carlos Santana e B. B. King.
Em 1999,
Clapton, então com 56 anos, conheceu a artista gráfica Melia McEnery, 25, em Los Angeles enquanto trabalhava em um álbum com B. B. King.
Eles se casaram em 2002 e tiveram três filhas, Julia Rose (2001),
Ella May (2003) e Sophie, nascida em 2005.
Tão conhecido
quanto Clapton é o seu costume de usar uma variedade de guitarras. No começo de
sua carreira, ele usava uma Gibson Les Paul do final dos anos 1970, sendo
parcialmente responsável pela reintrodução do estilo original da Les Paul pela
Gibson.
Mais tarde,
Clapton começou a usar Stratocasters da Fender. A mais famosa de todas as suas
guitarras foi Blackie, montada com pedaços de várias Strats e que ele usou até
os anos 1990, Depois, por medo de danificá-la, guardou em casa, e não a levou
mais aos palcos. Por fim, Clapton se desfez da "Blackie" por
U$959,500 no leilão organizado pela Christie's de Nova York, em benefício do centro de
reabilitação Crossroads.
Em 1988,
Clapton foi honrado pela fábrica de guitarras Fender
com a introdução de uma Stratocaster feita sob medida para ele, juntamente com Yngwie Malmsteen. Aquelas foram as primeiras guitarras
modeladas para artistas na famosa série "Signature" da Stratocaster,
que desde então incluiu modelos para Jeff Beck, Buddy Guy e Stevie Ray Vaughan, entre
outros.
Em 1999,
Clapton levou a leilão parte de sua coleção de guitarras para levantar fundos
para o Crossroads, centro de reabilitação para viciados que ele fundou na
Antígua em 1997. O montante total conseguido no leilão pela Christie’s
foi de U$7,438,624.
Em 3 de novembro
de 2004, Clapton é condecorado com o título de Comandante da Ordem do Império
Britânico (CBE).
Em outubro de
2007, seu livro autobiográfico, foi publicado. Ele foi editado em 12 idiomas.
Discografia
- 1963 Sonny Boy Williamson and The Yardbirds (com Yardbirds)
- 1964 Five Live Yardbirds (com Yardbirds)
- 1965 For your love (com Yardbirds - coletânea americana)
- 1965 Having a Rave Up (com Yardbirds - coletânea americana)
- 1966 Blues Breakers with Eric Clapton (com John Mayall and The Bluesbreakers)
- 1966 Fresh Cream (com Cream)
- 1967 Disraeli Gears (com Cream)
- 1968 Wheels of Fire (com Cream)
- 1969 Goodbye Cream (com Cream)
- 1969 Blind Faith (com Blind Faith)
- 1969 Best of Cream (com Cream - coletânea)
- 1970 On Tour with Eric Clapton (com Delaney, Bonnie & Friends)
- 1970 Live Cream (com Cream - coletânea ao vivo)
- 1970 Eric Clapton
- 1970 Layla and Other Assorted Love Songs (com Derek and the Dominos)
- 1971 The Yardbirds Featuring Performances by: Jeff Beck, Eric Clapton, and Jimmy Page (com Yardbirds - coletânea)
- 1972 Live Cream Volume II (com Cream - coletânea ao vivo)
- 1972 Heavy Cream (com Cream - coletânea)
- 1972 History of Eric Clapton (coletânea)
- 1972 Eric Clapton at His Best (coletânea)
- 1973 In Concert (com Derek and the Dominos) (ao vivo em 1970)
- 1973 Clapton (coletânea)
- 1973 Eric Clapton's Rainbow Concert (ao vivo em 1972)
- 1974 461 Ocean Boulevard
- 1975 There's One in Every Crowd
- 1975 E.C. Was Here (ao vivo)
- 1976 No Reason to Cry
- 1977 Slowhand
- 1978 Backless
- 1980 Just One Night (duplo; ao vivo em 1979)
- 1981 Another Ticket
- 1982 Time Pieces: Best Of Eric Clapton (1970-1978)
- 1983 Money and Cigarettes
- 1984 Too Much Monkey Business
- 1984 Backtrackin'
- 1985 Behind the Sun
- 1986 August
- 1987 The Cream of Eric Clapton
- 1988 Crossroads (box set)
- 1989 Homeboy
- 1989 Journeyman
- 1990 The Layla Sessions (com Derek and the Dominos) (caixa em comemoração aos 20 anos de lançamento)
- 1991 24 Nights (ao vivo em 1990)
- 1992 Rush
- 1992 Unplugged (ao vivo)
- 1994 From the Cradle
- 1994 Live at the Fillmore (com Derek and the Dominos) (ao vivo em 1973)
- 1995 The Cream of Clapton
- 1996 Crossroads 2: Live in the Seventies (CD quádruplo, gravações ao vivo de 1974 a 1978)
- 1997 From the Cradle
- 1998 Pilgrim
- 1999 The Blues (álbum duplo)
- 1999 Clapton Chronicles: The Best of Eric Clapton
- 2000 Riding With the King (com B.B. King)
- 2001 Reptile
- 2002 One More Car, One More Rider (ao vivo em 2001)
- 2004 Me and Mr. Johnson (versões de músicas de Robert Johnson)
- 2005 Back Home
- 2007 Complete Clapton
- 2009 Eric Clapton and Steve Winwood (Live from Madison Square Garden)
- 2010 Clapton
- 2011 Marsalis & Clapton play the Blues (Live from Jazz At Lincoln Center
FONTE.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eric_Clapton
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